• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

O que torna uma liderança ruim?

Autor: Pedro Signorelli

*Por Pedro Signorelli

Uma organização tradicional, seja qual for o tamanho, vai ter uma pessoa no comando, que geralmente ocupa o cargo de ‘gestor’. Essa figura possui uma série de responsabilidades, entre elas, a de liderar os colaboradores, orientando para que consigam exercer o trabalho da melhor maneira possível e alcançar os resultados desejados. No entanto, especialmente para quem é marinheiro de primeira viagem, é importante estar preparado e ter em mente que é uma tarefa bem mais difícil do que se imagina.

É comum elencarmos pontos que fazem um líder ser considerado ‘bom’: diálogo, respeito, escuta ativa, preocupação com o bem-estar dos colaboradores e se estão entendendo o que precisa ser feito. Eu poderia citar uma lista interminável de características para uma boa liderança, mas o que será que torna uma liderança ruim então? Simplesmente a falta de todos esses pontos positivos ou existe algo a mais?

Dados de uma pesquisa do ResumeLab para descobrir o que torna alguém um líder ruim apontaram que 72% dos entrevistados relataram que já foram tratados de maneira rude ou desrespeitosa. Cerca de 70% também contaram que já foram criticados na frente de seus colegas. Isso claramente demonstra uma falta de tato da liderança, que não sabe como agir com os colaboradores e acaba fazendo com que se sintam mal.

Por essa razão, acredito que um dos principais fatores que tornam a liderança ruim é a falta de preparo do gestor. É claro, ninguém nasce líder ou faz uma boa gestão da noite para o dia, isso é parte de um processo, que pode ser longo e árduo. Porém, o que faz diferença é se essa pessoa que está na posição de líder realmente está se esforçando e tentando melhorar a cada dia, se empenhando para entregar mais qualidade para o seu time.

Assumir um cargo de liderança é ter em mente que será necessário enfrentar vários tipos de problemas, principalmente por ter que lidar com diferentes perfis, cada um com suas particularidades e às vezes, quando colocados juntos, podem gerar conflitos. O que é bem normal, em qualquer equipe, mas não são todas as pessoas que conseguem gerenciar as diferenças de maneira adequada.

Além disso, um líder que não é imparcial diante das divergências que surgem no caminho tende a cometer injustiças com os colaboradores, que podem se sentir prejudicados de diversas formas. Essas situações podem provocar a quebra de confiança entre líder e seus liderados, o que vai tornar o trabalho em equipe muito mais difícil e penoso, dificultando a comunicação.

E a falta de uma comunicação assertiva vai gerar consequências para todos, alcançando a empresa de forma mais ampla. Afinal, os colaboradores não conseguirão entender o que está sendo pedido e o motivo de estarem fazendo aquela tarefa, também não se sentindo confortáveis para tirar dúvidas e até mesmo notificar quando não possuem as ferramentas necessárias para realizar uma atividade que tenha sido solicitada.

Neste sentido, cabe ao líder aprender com os próprios erros e fazer com que a liderança não se torne ruim, sabendo recalcular a rota e reconhecer o que precisa ser melhorado. É fundamental criar um ambiente seguro para que todos os colaboradores se sintam bem, conseguindo entregar uma performance de qualidade e fazendo com que o time evolua, o que trará resultados positivos para a empresa.



Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/