• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Mais confiante, consumidor planeja aumentar gastos

A pesquisa mostrou que os consumidores estão mais dispostos a comprar bens duráveis.

Fonte: EstadãoTags: economia

Daniele Carvalho

O consumidor brasileiro se mostra mais otimista em relação à situação econômica de sua família e do País. É o que aponta o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em julho, o índice registrou alta de 2,8% em relação ao mês anterior. "Com o nível atual, podemos dizer que o ICC está entrando no que já consideramos uma zona de otimismo. Em relação ao mesmo mês de 2008, o crescimento foi de 6,4%", avalia o coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV, Aloísio Campelo.

Ele lembra que o recorde, na série histórica do ICC, iniciada em 2005, foi de 119,1 pontos, em março do ano passado. Agora, após cinco altas consecutivas, o índice com ajuste sazonal situou-se em 111,4 pontos, voltando a um patamar próximo do que estava em setembro de 2008 (111,7 pontos), mês que marcou o agravamento da crise internacional.

Campelo destaca que, quando observado o desempenho do ICC por faixas de renda familiar, os indivíduos pertencentes ao topo da pirâmide (ganhos acima de R$ 9,6 mil mensais) desde o início do ano estão entre os mais otimistas. O ICC desta classe acumula alta de 19%. Em contrapartida, os mais pobres (até R$ 2,1 mil por mês) foram mais céticos.

"Uma explicação está no fato de os mais ricos terem sido os mais afetados no auge da crise", diz Campelo. Explicaria o maior otimismo a avaliação de que a busca por emprego está menos árdua.

A pesquisa mostrou que os consumidores estão mais dispostos a comprar bens duráveis. "É uma sinalização muito positiva porque demonstra que o consumidor está com menos medo de gastar", ressalta.