• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Juro ao consumidor é o menor desde 1995

Trata-se da sétima queda consecutiva nos juros para pessoa física, que recuou de 7,57%, em janeiro, para 7,08%, no mês passado.

Fonte: EstadãoTags: economia

Renée Pereira

A taxa média de juros cobrada do consumidor brasileiro no mês de agosto atingiu o menor nível desde 1995, segundo levantamento feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Trata-se da sétima queda consecutiva nos juros para pessoa física, que recuou de 7,57%, em janeiro, para 7,08%, no mês passado.

Segundo a Anefac, das seis linhas de empréstimos e financiamentos pesquisadas em agosto, apenas o cartão de crédito manteve inalterada a taxa. Essa é a modalidade com o maior juro cobrado no setor, de 10,68% ao mês (ou 237,93% ao ano). Até o mês passado, esse lugar era ocupado pelo empréstimo pessoal concedido pelas financeiras. Mas elas promoveram a maior redução de agosto. A taxa caiu de 11,09% para 10,62% ao mês (ou 235,74% ao ano) - a menor desde março de 2001.

No cheque especial e no financiamento de veículos dos bancos, os juros caíram para o menor nível da série histórica da Anefac, iniciada em 1995. As taxas das duas modalidades recuaram para 7,38% e 2,65% ao mês, respectivamente. "Daqui para frente, a tendência é de novas quedas nos juros", destacou o vice-presidente da Anefac. Miguel José Ribeiro de Oliveira. "Isso vale tanto para o consumidor pessoa física como pessoa jurídica."

A taxa média cobrada nas operações para empresas caiu para 3,98% ao mês (59,73% ao ano) - o menor patamar desde março de 2001, quando a taxa era de 3,8% ao mês.

INADIMPLÊNCIA EM QUEDA

A inadimplência deve cair no País nos próximos meses, em consequência do aumento da oferta de emprego e da maior estabilidade dos empregos. A avaliação é do coordenador do núcleo de economia da Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), João Carlos Gomes. "A estabilidade no emprego está aumentando e isso deve gerar resultados mais favoráveis. A crise afetou a inadimplência especialmente no fim do ano passado e início deste ano e agora o efeito já começa a diluir."

Segundo pesquisa da instituição, a fatia de consumidores com prestação atrasada passou de 11% em julho do ano passado para 10% em igual mês deste ano, retornando a 11% em agosto. O maior porcentual está nos pagamentos por carnês, com 58% dos inadimplentes entrevistados.

Gomes disse não acreditar em queda abrupta da inadimplência, mas em "uma tendência de desaceleração". Segundo ele, o momento é de aumento de confiança dos consumidores. "O medo começa a ser diluído e a tendência é de redução das pendências financeiras."