• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

BC prevê inflação em queda nos próximos anos

Para 2010, estimativa do BC cai para 5% e, para 2011, é mantida em 4,6%.

Autor: Alexandro MartelloFonte: G1

O Banco Central baixou a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano para 5%, e, ao mesmo tempo, manteve a sua projeção para 2011 estável em 4,6%, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira (30), por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre.

Já em 2012, a estimativa da autoridade monetária para o IPCA está abaixo de 4,5%. Deste modo, as previsões do BC contemplam uma trajetória de queda para a inflação ao longo dos próximos anos.

O BC utiliza dois cenários para projetar a inflação: o de referência (no qual a taxa de juros é mantida estável em 10,75% ao ano no horizonte de projeção e o câmbio permanece em R$ 1,75 por dólar) e o de mercado - que considera as estimativas dos economistas do mercado para a trajetória de juros e câmbio nos próximos meses.

Cenário de mercado
No chamado "cenário de mercado", que utiliza as projeções dos economistas das instituições financeiras e que, portanto, é considerado mais factível, a projeção do BC para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano caiu de 5,3%, em junho, para 5% no documento divulgado nesta quinta-feira (30). Para 2011, a projeção foi mantida estável em 4,6%. E, em 2012, o BC prevê inflação menor ainda: de 4,3% em doze meses até  setembro daquele ano.

Cenário de referência
No chamado "cenário de referência", a projeção do Banco Central para o IPCA passou de 5,4% para 5% em 2010, e recuou de 5% para 4,6% em 2011. Para 2012, a expectativa é de inflação em queda. Em doze meses até setembro de 2012, a estimativa é de um IPCA de 4,4%. Este cenário não considera a expectativa dos economistas do mercado financeiro de subida dos juros por parte do BC. O mercado acredita que os juros subirão para 11,75% ao ano até o fim de 2011.

Metas de inflação
No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação, pelo qual o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem de calibrar a taxa de juros para atingir uma meta pré-determinada com base no IPCA. Quando sobe os juros, julga que a expectativa de inflação está incompatível com a trajetória das metas.

Para 2010 e 2011, a meta central de inflação é de 4,50%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Com isso, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Deste modo, a previsão do BC está acima da meta central tanto no cenário de mercado quanto no de referência, para o ano de 2010, mas está ao redor da meta para 2011 e abaixo do objetivo central de 4,5% para 2012. As previsões do BC ainda se encontram dentro do intervalo de tolerância de dois pontos percentuais (abaixo do teto de 6,5%) em todos os cenários.

Taxa de juros
A estimativa do mercado financeiro é de que o Banco Central mantenha a taxa básica de juros no seu patamar atual de 10,75% ao ano até março do ano que vem, quando o Comitê de Política Monetária (Copom), ainda de acordo com os economistas dos bancos, deve elevar os juros para 11% ao ano. A previsão do mercado financeiro é de que a taxa suba até 11,75% ao ano até o final de 2011.