• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Vendendo o seu negócio

Aspectos relevantes a realização do Trespasse

Fonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

Disciplinado nos artigos 1142 a 1149 do Código Civil, trespasse é a operação de venda do conjunto organizado de bens, com o objetivo da manutenção da atividade. Esta operação está voltada para uma universalidade de fatos, ou seja, o estabelecimento como um todo, incluído nisso os bens corpóreos e incorpóreos, pois a venda isolada de bens, mesmo que todos, não é trespasse.

Com o trespasse, o estabelecimento empresarial deixa de integrar o patrimônio de um empresário (o alienante) e passa para o de outro (o adquirente).

Note-se que por se tratar da venda como um todo (ponto comercial, estoque, marca, computadores, etc.), a venda de participação societária não é trespasse.

Para que esta operação tenha eficácia perante terceiros (sociedade) são necessários três requisitos: Arquivamento na Junta Comercial do Estado, publicação no Diário Oficial e anuência dos credores.

Um ponto muito importante neste último requisito é que se a venda for efetivada sem a anuência dos credores estará caracterizado ato de falência.

Com a efetivação do trespasse surgem as obrigações recíprocas. Quem compra estabelecimento, compra também o seu passivo, ou seja, credores. Mas importante, não todos, apenas pelos credores devidamente contabilizados do alienante. É exigida a contabilização para proteger o adquirente, deste modo os não contabilizados são responsabilidade do alienante.

Pelo prazo de um ano, alienante e adquirente são solidariamente responsáveis, isso visa evitar a figura do chamado “laranja”, esse prazo é a contar das dívidas vincendas e vencidas.

Após um ano, a responsabilidade é exclusiva do adquirente, ocorrendo à chamada sucessão plena.

Para finalizar, existem mais dois pontos de suma importância no que diz respeito aos credores trabalhistas e ao passivo tributário. De acordo com o artigo 448 da CLT, adquirente e alienante têm responsabilidade solidária e nesta etapa não se fala em credores contabilizados, ou seja, o passivo trabalhista independe de contabilização. O prazo também é diferente, já que ele acompanha o estabelecido na CLT, que pode ser bienal e qüinqüenal. 

O artigo 133 do Código Tributário Nacional nos passa que o adquirente responde pelo passivo tributário, mas isso ocorre de duas maneiras: Subsidiária – o fisco ingressa com medida contra o alienante e depois contra o adquirente; ou Integral – que a jurisprudência entende como solidária.