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Notícia

Globalização, Cor, Raça e Trabalho

Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência,

Autor: Alfredo PassosFonte: Administradores.comTags: empresariais

A crescente presença de profissionais de outros países em terras brasileiras, nos faz lembrar não só a globalização, mas os diferentes costumes, hábitos e acima de tudo uma questão que por vezes é polêmica: cor e raça.

Também pesquisamos este assunto no Brasil.

O estudo "Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça" (PCERP), realizado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, coletou informações em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil domicílios, no Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. Entre os resultados, destaca-se o reconhecimento, por 63,7% dos entrevistados, de que a cor ou raça influencia na vida. 

Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência, o trabalho aparece em primeiro lugar, seguido pela relação com a polícia/justiça, o convívio social e a escola.


Dos entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. As cinco categorias de classificação do IBGE (branca, preta, parda, amarela e indígena), além dos termos "morena" e "negra", foram utilizadas.


Entre as dimensões da própria identificação de cor ou raça, em primeiro lugar vem a "cor da pele", com 74% de citações, seguida por "origem familiar" (62%), e "traços físicos" (54%).

Influência da cor ou raça na vida é reconhecida por 63,7% dos entrevistados


Mais da metade dos entrevistados (63,7%) pela PCERP disseram que a cor ou raça influencia a vida das pessoas. 

Entre as unidades da federação pesquisadas, o maior percentual de resposta afirmativa foi registrado no Distrito Federal (77,0%) e o menor, no Amazonas (54,8%). 

As mulheres apresentam percentual maior do que os homens: 66,8% delas disseram que a cor ou raça influenciava, contra 60,2% deles. 

Na divisão por grupos etários, os maiores percentuais de resposta afirmativa ficaram com as pessoas de 25 a 39 anos (67,8%), seguidas pelas pessoas de 15 a 24 anos de idade (67,2%). 

Os dois grupos se alternam na liderança desse quesito em todos os estados, mas no Distrito Federal o destaque é do grupo de 40 a 59 anos, com 79,5%.

Trabalho é citado como a situação mais influenciada por cor ou raça


Sobre situações em que a cor ou raça influencia a vida das pessoas no Brasil, em primeiro lugar aparece "trabalho", resposta que foi dada por 71% dos entrevistados. 

Em segundo lugar aparece a "relação com justiça/polícia", citada por 68,3% dos entrevistados, seguida por "convívio social" (65%), "escola" (59,3%) e "repartições públicas" (51,3%).


O Distrito Federal se destacou com os maiores percentuais de percepção da influência da cor ou raça em quase todas as situações citadas, tais como "trabalho" (86,2%), "relação com justiça/polícia" (74,1%), "convívio social" (78,1%), "escola" (71,4%) e "repartições públicas" (68,3%). 

Apenas em "casamento", a Paraíba ficou com 49,5% contra 48,1% do DF.

Metodologia

A pesquisa abordou a identificação do entrevistado a partir de uma pergunta aberta (autoclassificação), sondando algumas dimensões que compõem a identificação de cor ou raça para "as pessoas em geral" e para o próprio entrevistado (cultura, traços físicos, origem familiar, cor da pele etc.). 

Também perguntou sobre a origem familiar (africana, européia, do Oriente Médio, entre outras) e se o entrevistado se reconhecia com uma série de alternativas de identificação (afro-descendente, indígena, amarelo, negro, branco, preto e pardo), além de levantar informações sobre educação e inserção ocupacional do pai e da mãe da pessoa entrevistada. 

Muitas perguntas permitiram respostas múltiplas. Em paralelo à autoclassificação, o entrevistador atribuía uma cor ou raça ao entrevistado com uma pergunta aberta (heteroclassificação). 

Finalmente, a pesquisa abordou a percepção da influência da cor ou raça em alguns espaços da vida social. 

A íntegra do estudo está disponível ao clicar aqui.

Fonte/Conteúdo: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística