• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Juros mensais chegam a 6,84%

Segundo o BC, brasileiros devem R$ 20,5 bilhões no cheque especial

Fonte: Correio Braziliense

As medidas do Banco Central para apertar a oferta de crédito e conter a inflação elevaram os juros médios dos empréstimos para os trabalhadores em 0,59% no mês passado. A taxa passou de 6,80% para 6,84% mensais, depois de uma leve baixa de 1,02% em junho. O estudo da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostrou que, para empresas, o índice subiu 2,27%, de 3,96% para 4,05%.

 

O vice-presidente da Anefac, Miguel Oliveira, explicou que a tendência é de novos aumentos até o fim do ano. "Tudo vai depender de como o cenário internacional irá se comportar. A crise influencia diretamente os valores no Brasil. Se continuar piorando, o BC deve diminuir a taxa básica e os bancos terão de baixar também", destacou.

Com a elevação, os consumidores terão dificuldades para controlar as contas e o número de calotes pode aumentar. "É um ciclo. Se os juros ficam mais caros, a inadimplência cresce. Para se proteger do calote, o banco acaba aumentando as taxas", concluiu o economista da Trevisan Escola de Negócios Antônio Colângelo.

Segundo os dados do BC, os brasileiros devem R$ 20,5 bilhões no cheque especial. Neste ano, a dívida cresceu 26,5% em relação a 2010. Do saldo total, a inadimplência chega a 8,45% (contas atrasadas por mais de 90 dias). No cartão de crédito, a situação é ainda mais grave — o saldo devedor é de R$ 33,2 bilhões, com aumento de 13,9%. Entre aqueles que utilizam o meio de pagamento, o calote chega a 26,26%. Os números são os maiores desde o início da série histórica.

Para Colângelo, o consumidor deve avaliar se vale a pena usar o cartão. "A única maneira de evitar o endividamento excessivo é controlando os gastos. Com os juros altos, é necessário pensar duas vezes antes de comprar a prazo", esclareceu. Os brasileiros pagam uma das taxas mais altas do mundo. "Além do risco de calote, os bancos alegam que os impostos encarecem as operações. Além disso, a margem de lucro das instituições financeiras é abusiva", observou.

Acampamento para forçar negociação
Os servidores técnico-administrativos das universidades federais estão apostando tudo para conseguir reabrir as negociações com o governo. Inconformados com a falta de diálogo com o Ministério do Planejamento, eles começaram ontem um acampamento na Esplanada dos Ministérios para pedir reajuste da remuneração-base para três salários mínimos e reestruturação da carreira, entre outras melhorias. Quando a categoria entrou em greve, em 6 de junho, o governo se recusou a discutir as reivindicações, sob o argumento de que os trabalhadores iniciaram o movimento sem esgotar as possibilidades de acordo. A mobilização foi motivada ainda pela decisão da Justiça Federal de que os sindicatos devem manter ao menos 50% dos servidores trabalhando, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A expectativa é de que mil funcionários participem dos protestos, que vão até amanhã.