• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Confiança do consumidor cai 4,6% e índice volta a ficar negativo

Após alta de 5,4% em julho, recuo em agosto foi o maior desde o auge da crise global, em outubro de 2008

Autor: Alessandra SaraivaFonte: Estadão

Após atingir nível recorde de otimismo no mês passado, o humor do consumidor voltou a ficar negativo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 4,6% em agosto, após subir 5,4% em julho. Foi a pior queda desde o auge da crise global, em outubro de 2008 (-12,7%). Turbulências nos mercados internacionais e no ambiente político brasileiro, com quedas sucessivas de ministros, seriam as causas.

Para a coordenadora técnica da Sondagem das Expectativas do Consumidor da FGV, Viviane Seda, o mau humor do consumidor este mês é generalizado. "Criou-se uma incerteza sobre o que pode ocorrer no segundo semestre. O consumidor começava a ficar confiante com o menor avanço da inflação e a perspectiva de término na alta de juros. Mas essa perspectiva mudou."

Na prática, não houve mudanças drásticas no desempenho dos indicadores macroeconômicos do País. O mercado de trabalho continua aquecido, dando condições para que o consumidor mantenha seu poder aquisitivo. Porém, segundo Viviane, os noticiários político e econômico em agosto apontaram sinais negativos para o consumidor. "A mídia expôs muito os efeitos negativos das crises dos mercados internacionais e da instabilidade política interna. O consumidor agora se sente inseguro."

O recuo na confiança atingiu todas as faixas de renda. Os mais ricos são os mais pessimistas: nas famílias com renda mensal acima de R$ 9,6 mil, o ICC caiu de forma mais que a média: 4,9% em agosto. Mas as expectativas de compras de bens duráveis, como automóveis e geladeiras, seguiram relativamente estáveis, de acordo com a técnica.

Isso porque as famílias de menor renda encerraram ciclo de endividamento ao término do primeiro semestre e aproveitam a folga no orçamento para fazer novas compras a prazo.

Por faixas de renda, o índice de expectativas de compras de bens duráveis para quem ganha até R$ 1,2 mil por mês subiu 6,4% em agosto; já entre famílias com ganhos acima de R$ 9,6 mil, este indicador caiu 0,2% este mês.