• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Pequenas e médias são alvo do sistema financeiro

Os números ao fim do primeiro semestre demonstram a tendência

Autor: Marcelle GutierrezFonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

As grandes instituições financeiras investem cada vez mais em crédito consignado e empréstimos para pequenas e médias empresas (middle market, na sigla em inglês), segmentos antes explorados com eficácia pelos bancos médios, o que tem acirrado a concorrência entre essas duas categorias do setor. 

O diferencial das instituições de menor porte está no atendimento mais ágil e eficaz, com o foco em apenas um segmento, segundo apontam especialistas. A alta da inadimplência também deve auxiliar, já que os médios realizam uma análise menos criteriosa na concessão. 

Os números ao fim do primeiro semestre demonstram a tendência. O Banco do Brasil destaca que o crescimento da carteira de crédito de pequenas e médias empresas foi de 24,8% ante junho do último ano, para R$ 131,3 bilhões. Na carteira que soma micro, pequenas e médias companhias, o Bradesco totalizou R$ 92 bilhões, salto de 26,9% nos últimos 12 meses. O Itaú Unibanco também apresentou aumento dos financiamentos para MPE, de 26,2% em relação a junho de 2010, para R$ 89,7 bilhões. Assim como os anteriores, o Santander cresceu na carteira corporativa, com alta de 27,2%, ao atingir saldo de R$ 41 bilhões. 

Para João Augusto Salles, economista da Lopes Filho, é natural que a concorrência se intensifique. "É um perigo para os bancos médios, mas o diferencial está no foco, já que eles têm mais facilidade e rapidez para conceder crédito. Os de grande porte fizeram um grande investimento; no entanto, serão mais seletivos e criteriosos na concessão com o aumento da inadimplência", pontua Salles.