• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Dólar sobe de novo ante o real e já beira R$ 1,74

Moeda americana ganha fôlego em meio ao mau humor nos mercados internacionais e após declarações da presidente Dilma Rousseff na Alemanha

Autor: Silvana RochaFonte: EstadãoTags: dolar

O dólar sustentou-se em alta ante o real pelo segundo dia seguido, acima de R$ 1,73, apesar do fluxo cambial positivo no mercado local. O cenário externo em que predominou o mau humor e fatores domésticos ampararam o ajuste de preço da moeda americana, que encerrou a segunda-feira a R$ 1,736, alta de 0,17%.

Lá fora, o corte na meta de crescimento da China este ano para 7,5%, a revisão para baixo do índice de atividade privada na zona do euro, dúvidas sobre a adesão dos investidores privados à troca de dívida da Grécia e expectativas sobre a forte agenda semanal justificaram a postura defensiva dos agentes financeiros.

Aqui, a possibilidade de anúncio de novas medidas cambiais segue no radar. Além disso, um leilão de compra feito pelo Banco Central (BC) no fim da sessão à vista (após a bateria de oito leilões de compra da moeda americana na semana passada) e o aumento das apostas do mercado futuro de juros em um corte de 0,75 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) na reunião desta semana também pesaram para a valorização da moeda.

No mês, o dólar já acumula uma alta de 1,17% ante o real, mas, no ano, a moeda ainda carrega desvalorização de 7,12%.

Os dois contratos de dólar futuro negociados ontem também projetaram taxas mais altas: o dólar que vence em 1.º de abril terminou a R$ 1,751, valorização de 0,52%, e o contrato para maio de 2012 encerrou na máxima de R$ 1,761, alta de 0,31%.

Depois de criticar na semana passada o "tsunami monetário" dos países desenvolvidos, a presidente Dilma Rousseff, disse, durante visita à Alemanha, que "o Brasil quer mostrar que está em andamento uma forma concorrencial de proteção de mercado, que é o câmbio". "Não é tarifa; é o câmbio, que virou uma forma artificial de proteção", reiterou.

As declarações mexeram com o mercado de câmbio, porque indicaram que o governo deve tomar novas medidas para tentar conter a valorização do real.

Na semana passada, por exemplo, o governo elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de captações de empresas brasileiras no exterior.

No mercado internacional, a aversão ao risco se traduziu em nova rodada de queda das bolsas e de ajuste de posições no segmento de moedas, onde o dólar também subiu em relação a moedas de outros países exportadores de commodities, como Austrália e Nova Zelândia, mas recuou ante o euro e o iene.