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Preparando a empresa para crescer

A pretensão de crescer a uma velocidade incoerente com a capacidade orgânica da empresa pode levá-la a um movimento inverso

Autor: Rodrigo PiazzetaFonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

Aparentemente influenciado pelo viés desenvolvimentista do Ministério da Fazenda e em razão da crise europeia, o Banco Central reduziu a taxa SELIC para o menor patamar da história do país. E as projeções dão conta que novos cortes virão.

Em movimento subsequente, o BNDES deverá reduzir a Taxa de Juros de Longo Prazo, bem como fizeram os bancos comerciais com seus spreads, levando o país a um cenário inédito de redução dos custos financeiros.

Ao terem acesso a crédito mais barato, as empresas são influenciadas a investir. Os administradores são levados a expandir suas estruturas através de empréstimos, com a percepção de que poderão pagar o aumento do endividamento com o incremento de receita.

Nesse exato momento, as empresas precisam estar estruturalmente preparadas para gerenciar tal crescimento, pois na medida em que aumenta o volume de negócios, crescem custos administrativos como em Recursos Humanos e Tecnologia da Informação.

Outro aspecto que deve ser considerado é a ocorrência de um gap entre o investimento e a efetivação das receitas, podendo acarretar dificuldades na administração do fluxo de caixa e, em determinados casos, contribuir para a deterioração da condição financeira da empresa.

Ou seja, a pretensão de crescer a uma velocidade incoerente com a capacidade orgânica da empresa, pode levá-la a um movimento inverso, qual seja, o de diminuição, com riscos até mesmo de inviabilidade.

Destarte, é preciso avaliar com parcimônia as oportunidades advindas do movimento histórico de redução das taxas de juros e spreads bancários, de maneira que tais oportunidades não se tornem, na verdade, graves ameaças à continuidade das empresas.