• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Os cuidados para sua marca não desaparecer do mercado

O que leva uma empresa a dar fim em uma marca?

Autor: Maria Isabel MontañesFonte: Revista Incorporativa

Arapuã, Mappin, Mesbla, Kolinos, Cica, Gurgel e Bamerindus. Esses são alguns exemplos de marcas poderosas, que impactaram diretamente o consumidor por anos a fio, mas que, de uma hora para outra, "desapareceram" do mercado. Mas qual é o motivo? O que leva uma empresa a dar fim em uma marca? 

A maioria dessas marcas desapareceu devido à fusão de uma empresa com outra. Esse é o caso da Cica, que foi fundada em 1941, e mudou de dono várias vezes, sendo que, a Unilever foi um deles. Em 2003 foi criada a Knorr Cica e em 2007 a marca foi eliminada do mercado. Outro caso é o da Kolynos, uma das mais célebres na área de cremes dentais no Brasil. Sua fabricante, a subsidiária brasileira dos laboratórios Wyeth-Whitehall foi comprada numa operação mundial pela Colgate. Ao proibir o uso do nome Kolynos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, na época, tentou evitar o que considerava uma “concentração excessiva”, já que as marcas Colgate e Kolynos, juntas, detinham aproximadamente 79% do mercado nacional. Uma decisão inédita no Brasil tirou a Kolynos do mercado por quatro anos. Em 2003, a Colgate decidiu aposentá-la. Resultado: a Kolynos se transformou num daqueles estudos clássicos da gestão e do marketing.

Todos nós, como consumidores, percebemos como o mundo está mudando de forma acelerada. As relações dos consumidores com os produtos e serviços seguem um caminho que já está traçado. Esse fato só reforça a importância das marcas em nossas vidas. Neste mundo globalizado, onde várias marcas já não mais existem, que os empresários, principalmente os pequenos e médios, devem fazer para que suas marcas entrem e permaneçam na galeria daquelas que vencem o jogo do mercado, numa disputa tão acirrada e competitiva?

Independente do porte ou segmento da empresa é importante, em primeiro lugar, saber gerenciar a marca de forma eficaz e efetiva. O objetivo é evitar problemas de imagem com os produtos e serviços ofertados. Vale lembrar que hoje, além da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon, há diversas mídias sociais, como o Facebook, Twitter, e sites especializados em reclamações. O Reclame Aqui, por exemplo, é um deles: com mais de quatro milhões de pessoas cadastradas e uma média de 7 mil reclamações de consumidores por dia, o que antes era um canal informal de queixas se tornou uma eficaz ponte entre empresas e consumidores. Não é a toa que essas mídias causam mais danos às marcas do que o Procon!

Os empresários não podem ignorar, de forma alguma, o poder dos usuários nas redes sociais para a imagem de sua marca. O acesso à informação está cada vez mais fácil. Ou seja: tudo que diz respeito a uma determinada marca não é mais segredo para ninguém. Um exemplo: no dia 17 de outubro a Marisa lançou a campanha Primavera/Verão. O filme, que foi ao ar em rede nacional, causou enorme controvérsia nas redes sociais, porque uma moça magra apareceu experimentando peças de roupa e se olhando no espelho, ao comentar seus esforços para conquistar a silhueta sequinha para o verão. O texto faz uma “justa homenagem às leguminosas e sopas ralas que fizeram minhas refeições menos alegres, mas que farão meu verão mais feliz”. Com certeza, a Marisa chamou atenção. Mas não do modo que almejava. Na página da marca foram inúmeras críticas que acusam a loja de machismo e de estar fazendo apologia aos distúrbios alimentares. De uma hora para outra, o slogan da maior rede de lojas de moda feminina e íntima no Brasil se tornou “De mulher pra mulher. Machista”.

Nesse contexto, podemos perceber o nível de relacionamento que os clientes têm com a marca a todo o tempo. Para os detentores desse poderoso instrumento de comunicação, é importante se posicionar, encontrar um caminho ainda não explorado e atuar de forma criativa e eficaz sobre o mercado. É imprescindível sempre lembrar que as pessoas, ao consumirem uma determinada marca, sabem que estão levando um conjunto de valores por trás dela. Uma marca tem o poder de transmitir confiança, criatividade, responsabilidade e ética. Ela é muito mais que um logotipo. Qualquer pessoa que deseja ter um negócio bem sucedido, precisa, antes de mais nada, se preocupar com a marca.a