• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Proteção de dados impõe estratégia individualizada

Com uma carteira de aproximadamente 100 clientes ativos de médio e grande portes, a empresa registrou no ano passado crescimento de 37% no Brasil.

Autor: Inaldo CristoniFonte: Valor Econômico

A computação em nuvem, a mobilidade, o uso de dispositivos pessoais no trabalho, as redes sociais e o fenômeno do big data (grande volume de dados) tornam mais complexa a gestão da segurança dos dados das empresas. É com base nesse cenário que os fornecedores de software e serviços de tecnologia da informação (TI) direcionam sua estratégia de negócios: a palavra de ordem é formatar pacotes de ofertas diferenciados para suprir as demandas dos clientes.

A Etek NovaRed Brasil não enfatiza apenas a proteção dos sistemas contra invasões e violações. Nos projetos que desenvolve nos clientes, a integradora também ajuda a definir os acessos que podem ser bloqueados ou controlados, como as redes sociais. Além disso, procura mostrar o papel relevante que a segurança da informação pode desempenhar como um habilitador de negócio.

Com uma carteira de aproximadamente 100 clientes ativos de médio e grande portes, a empresa registrou no ano passado crescimento de 37% no Brasil. A expectativa é de que a operação brasileira represente metade dos negócios do grupo na região - está presente na Argentina, Chile, Colômbia, Peru, México e Estados Unidos - nos próximos três a cinco anos. O faturamento do grupo, que foi de US$ 50 milhões no exercício passado.

A empresa tem parceria com grandes fabricantes de produtos para segurança da informação, dos quais o principal é a CheckPoint. "Em 2012, adotamos a estratégia de diversificação de vendas de tecnologias e a intenção é que a área de serviços seja o principal habilitador de nossos negócios", revela Alexandre Martinez, country manager da empresa.

A Safeway Consultoria, que surgiu no mercado há cinco anos, desenvolve projetos que contemplam desde consultoria até a implantação de softwares e serviços de auditoria. Umberto Rosti, CEO da empresa, afirma que é grande a demanda por sistemas de segurança com ênfase em continuidade de negócios, gestão de vulnerabilidades e de eventos e, principalmente, de gestão de identidade. A implantação de sistemas para gestão de identidade representou 27% do faturamento da companhia em 2012. "É grande aceitação no mercado. Além disso, é a quarta prioridade de investimentos das empresas", revela, citando pesquisa do Gartner. O principal parceiro da Safeway nesse projeto é a IBM.

A Arcom cuida da manutenção dos sistemas que fazem parte da camada de borda da rede das empresas, que inclui firewall, antivírus, detecção de intrusão, filtros de e-mail e filtros de web. Provedora de serviço gerenciados de segurança, a Arcom pretende internacionalizar a operação a partir deste ano. O plano consiste atender in loco os clientes da América Latina que já são atendidos no Brasil.

Como exemplos, Carvalho cita a Suzano, que opera na Argentina, e o Makro, na Colômbia. O projeto prevê investimento de R$ 19 milhões. O quadro de 150 colaboradores foi ampliado com a contratação de mais 15 pessoas, sendo que o chamado time de delivey conta agora com um efetivo de 75 profissionais.

 

Programas biométricos limitam acesso

A segurança física também é fundamental para assegurar a integridade e inviolabilidade dos dados. Para esse tipo de aplicação se destacam os softwares de controle de acesso, que utilizam recursos tecnológicos cada vez mais sofisticados, como leitores biométricos e cartões de identificação, para proteger as instalações de empresas, datacenters, condomínios comerciais e até mesmo residenciais.

A abordagem nesse segmento do mercado é um dos pilares da estratégia de negócios da Senior. O software de Gestão de Acesso e Segurança representa 10% do faturamento da empresa e a tendência é ter uma participação maior nos próximos anos. A receita registrada em 2011 foi de R$ 400 milhões, um crescimento de 14% em relação a 2010. "A indústria de segurança está crescendo e os investimentos em soluções são contínuos", observa Cacio Packer, gerente de produtos da empresa.

Nessa área, a Senior atua em parceria com diferentes fabricantes de hardware, como a Safran Morpho, que fornece os leitores biométricos e cartões de identificação para validação de acessos autorizados. O foco são os clientes de médio e grande portes, principalmente indústrias, empresas de telecomunicações, energia, educação, saúde, portos e recintos alfandegados, que precisam gerenciar fluxo intenso de pessoas e veículos em suas instalações.

No mercado há 16 anos, a Wellcare Sistemas Inteligentes tem aproximadamente 1 mil usuários do W-Access, responsável por quase 70% do seu faturamento. Lançado em 2008, o software permite a identificação de usuários por meio das tecnologias de biometria, radiofrequência (RFID) e NFC (Near Field Communications) - no caso desta última, a identificação pode ser feita a partir de cartão sem contato (contact less) ou aparelho celular. A Ativas considera a segurança um vetor para os seus negócios. Para a oferta de soluções no modelo de computação em nuvem, a companhia possui um datacenter em Belo Horizonte (MG), dotado de requisitos de segurança física que incluem, entre outros, gestão de ativos, câmeras de segurança e portaria blindada.