• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Dólar retoma alta; Bolsa cai

Mais barata, moeda norte-americana atrai compradores. Empresas de Eike Batista interrompem sequência de valorização do pregão paulista

Fonte: Correio Braziliense

A derrocada das ações de empresas do grupo EBX levou ontem o Ibovespa, índice que mede a lucratividade das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&Fbovespa), ao vermelho. O tombo, de 0,5%, para os 53.979 pontos, se descolou de Wall Street, que subiu 0,85%, graças ao fortalecimento da economia chinesa e à opção diplomática que pode evitar uma ação militar na Síria. Já o dólar interrompeu uma sequência de seis dias de baixa e cravou valorização de 0,18%, cotado a R$ 2,282 para venda. 

Segundo os especialistas, na Bovespa, o que se viu ao longo da terça-feira foi uma grande quantidade de investidores vendendo ações para embolsar parte dos lucros acumulados nos últimos dias. A oferta se concentrou, sobretudo, nos papéis da OGX e da MMX, empresa que negocia a venda do controle do Porto Sudeste para as estrangeiras Trafigura e Mubadala por US$ 400 milhões. “Mesmo negociações desse tipo mostram que o caminho é o das pedras para todas as empresas do grupo EBX”, afirmou Henrique Kleine, da Corretora Magliano. “Levando em conta o investimento feito no passado, o valor para a venda do porto é muito inferior”, completou.

As ações da MMX computaram a maior queda do pregão: 17,11%, valendo, cada uma, R$ 1,89. No caso da petroleira OGX, o recuo foi de 11,63%, para R$ 0,39. A perda de valor constante da empresa, no entender dos analistas, decorreu da incapacidade de produzir petróleo no campo de Tubarão Azul e de ter seu rating reduzido pela Fitch para “C” ante “CCC”, à beira do calote.

Correção
No mercado de câmbio, a expectativa é grande para ver em qual patamar o dólar se acomodará. Ontem, depois de forte oscilação, prevaleceu o maior volume de compras, uma vez que os investidores voltaram a considerar a moeda norte-americana barata. “Foi uma correção. Depois de alguns dias de queda, as pessoas aproveitaram para reforçar a carteira de dólares”, disse o operador de câmbio da Renascença José Carlos Amado.

Investidores aguardam, agora, a reunião da semana que vem do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos. No encontro, deverá ser decidido o futuro dos estímulos monetários. A instituição despeja, mensalmente, US$ 85 bilhões na economia norte-americana, para manter a atividade aquecida. Antecipando-se à decisão do Fed, o BC brasileiro definiu um cronograma de venda de dólar no mercado futuro de ao menos US$ 60 bilhões até o fim do ano. Ontem, vendeu 10 mil contratos de swap cambial, totalizando US$ 500 milhões.


» Total de ricos recua no Brasil


Apesar do crescimento econômico ainda fraco, a quantidade de pessoas consideradas muito ricas — com patrimônio de pelo menos US$ 30 milhões — aumentou em todo o mundo e atingiu patamar recorde este ano, segundo um estudo elaborado pelo banco suíço UBS e pela empresa de pesquisa Wealth X. São 199.235 indivíduos nessa situação, 10 mil a mais do que em 2012. No Brasil, entretanto, o número caiu 13,5%, para 4.015 milionários. O relatório atribui a redução a fatores como a baixa expansão da atividade no país, a desvalorização das commodities, o endividamento das famílias e a fraqueza das exportações. A fortuna dos  brasileiros muito ricos soma US$ 770 bilhões, um recuo de 11% em relação ao ano passado. Mais de US$ 20 bilhões dessa queda, segundo o estudo, pode ser atribuído às perdas acumuladas pelas empresas de Eike Batista nos últimos meses.