• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Feedback - pedra de toque da Gestão de Pessoas

Optamos por tratar de um tema que é de importância estratégica para a Gestão de Pessoas e para os resultados de qualquer negócio.

Autor: Bernardo LeiteFonte: Administradores.com

Optamos por tratar de um tema que é de importância estratégica para a Gestão de Pessoas e para os resultados de qualquer negócio.

A outra razão é porque o feedback é, também, uma das atividades mais complexas e difíceis da função de liderança.

Vamos começar comentando sobre a origem da palavra feedback.

“Retroalimentação” é a sua tradução literal e foi utilizada, inicialmente, pela Nasa na época em que os foguetes não eram tripulados, e sim teleguiados.

Nessa situação os foguetes, já em sua trajetória para o alvo (a Lua, por exemplo), emitiam um sinal para a Nasa indicando seu posicionamento e sua direção. A Nasa interpretava esse sinal e, em feedback, devolvia o sinal redirecionando o foguete para atingir o alvo. Esta situação aplica-se exemplarmente para a questão da comunicação e da sua compreensão: “pede-se um sinal de quem recebeu a mensagem reorientando-o para não errar o alvo!”.

Feedback, portanto, é uma reorientação para garantir o alcance dos objetivos e para direcionar o desenvolvimento de nossos subordinados!

Pode parecer simples, mas enfrentar a situação de dar o retorno aos subordinados sobre sua performance, que inclui pontos positivos e pontos negativos, não é, nunca, uma situação tranquila.

O primeiro ponto a ser considerado é exatamente essa condição de que não é uma relação tranquila. A prática do feedback é uma rua de duas mãos, pois se de um lado o subordinado estará em posição difícil ao ter que ouvir sobre suas deficiências (não é muito comum gostar disso), do outro lado nós também estaremos recebendo feedback. E se não estivermos preparados para ouvir comentários não muito agradáveis, como esperar que o outro esteja?

Mas há um ponto que atenua esta questão: não há feedback negativo! Podem ocorrer relações de feedback mais difíceis, onde tratamos de questões mais delicadas, mas o objetivo é sempre positivo. 
Afinal, toda ação de feedback procura conduzir a ação para um redirecionamento objetivando o desenvolvimento do subordinado, da relação e dos próprios resultados organizacionais. 

E todos nós sabemos que: “pior do que ser avaliado negativamente é não saber o que está acontecendo”. 

No entanto, com toda a nobreza de objetivos é uma atividade complexa e, para tanto, é necessário preparar-se. 

Não existe uma regra para praticar-se feedback. 

Acredito firmemente que cada profissional deve adotar a forma que melhor se adapte ao seu estilo de conduta. Seguir roteiros podem constituir-se em uma “camisa de força” e restringir os melhores resultados. 

No entanto, para orientação, gosto de apresentar, em meu curso, um “check list” para a ação de Feedback:

Chamamos de sistema Laser, porque é constituído de cinco passos iniciando com as cinco letras da palavra. 

Os dois primeiros passos são de preparação e planejamento (para serem realizados antes da reunião de feedback) e o último passo é para garantir os resultados esperados (acompanhar a execução do plano).

1- Levantar dados e informações: municie-se de fatos! Nada melhor para esclarecer comportamentos que, geralmente, os nossos subordinados não percebem que praticam. Procure saber a opinião de outros profissionais da empresa sobre o subordinado. É importante que ele conheça a imagem que a empresa lhe tem;

2- Analise os dados, não se contente com os resultados sem análise eaAgende e reserve um horário para a reunião de feedback (não atenda telefones ou outras pessoas). Dê foco e importância para esta situação. “Esse cuidado, às vezes, vale tanto quanto o próprio assunto em si!”;

3- Separe o enfoque emocional da reunião. É normal que aflore, por isso reforce o lado profissional e deixe claro o objetivo (de ambos). Faça-o perceber que você tem dados e que se preparou para a reunião. Se precisar, pergunte: “o que você queria com essa atitude?”. Questione as razões e poderá ter uma boa oportunidade de checar percepções. Aliás, o feedback é um jogo de percepções (auto e hetero percepção);

4- Estabeleçam alternativas e um Plano de Ação conjunto (isto é, de comum acordo) e não se esqueça do foco, esta é uma palavra mágica. Trabalhe com dados e prazos. E, principalmente, coloque tudo no papel. Releiam os compromissos e definam pontos de controle;

5- Resultados! Esse é o objetivo! Esta é uma relação de compromisso, portanto acompanhe. O alvo prioritário é o funcionário. A empresa virá como consequência dos resultados da ação. E você também ganhará muito com isso.