• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Sebrae quer tirar da informalidade empreendedores do carnaval

O carnaval não é uma festa estável. A cada ano, há oportunidades e novas demandas.

A coordenadora da Área de Economia Criativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ), Heliana Marinho, disse que embora o carnaval seja “o lugar do empreendedorismo”, é preciso incentivar a formalização dos empreendedores.

“O carnaval não é uma festa estável. A cada ano, há oportunidades e novas demandas. Nesse sentido, o empreendedorismo é sempre crescente”, salientou. Existem iniciativas, ideias e ambiente de trabalho, disse Heliana. "Faltam, porém, elementos do ponto de vista da formação do empreendedor, da orientação para o mercado, da determinação de preços do seu produto ou serviço e de como ele se relaciona com o ambiente de trabalho".

Segundo a coordenadora de Economia Criativa do Sebrae-RJ, essa é a plataforma de ação da entidade para o carnaval. “Ou seja,  transformar o empreendedor em um agente de negócios mesmo”. O Sebrae-RJ é parceiro da Associação Independente de Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade do Rio de Janeiro (Sebastiana), na Carnavália - 1ª Feira de Negócios e Empreendedorismo do Carnaval.

Heliana Marinho disse que a legislação do empreendedor individual favorece muito ao processo. “Porque são negócios pequenos, onde o empreendedor precisa de mais um ajudante e atende ao enquadramento do micro empreendedor individual. Tem um teto de valores pelo serviço e um pequeno desconto para impostos ou tributos de maneira geral”, disse.

Heliana não percebe resistência por parte dos empreendedores que atuam no carnaval, a maioria artesãos. O que ela percebe, esclareceu, é desconhecimento da legislação. O Sebrae tem trabalhado para mostrar quais são os benefícios e como o autônomo se torna um micro empreendedor individual.

“Ele passa a ter maior estabilidade no tipo de serviço que presta. Ele pode qualificar melhor o seu serviço porque não tem só uma iniciativa; passa a ter um empreendimento. Ele pode ter um ajudante ou empregado ao qual paga até um salário mínimo, o que aumenta a escala de atuação. Além disso, ele pode ter todos os benefícios legais e fiscais de ser um agente formalizado no mercado”. O micro empreendedor individual passa a ter benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Sistema Único de Saúde (SUS), licença-maternidade, entre outros, citou.

Heliana destacou que a legislação é adequada ao universo do carnaval, que é constituído de grande quantidade de pequenos e micro prestadores de serviços. Acessórios, fantasias, pinturas, maquiagem, serralheria, marcenaria, iluminação, som específico e, inclusive, logística, são áreas de atuação desses trabalhadores autônomos, listou Heliana Marinho.

A Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebrás) é uma entidade fundada em 1998, que atua no segmento do carnaval com a proposta de qualificar pessoas em diversas áreas e inserir os profissionais no mercado de trabalho. Este ano, a Amebrás formou 300 pessoas, das quais 65% mulheres, em atividades ligadas de maneira direta ao carnaval. Figurino, decoração, chapelaria, customização, adereços, cenografia foram algumas das oficinas, informou a presidenta da instituição, Célia Domingues.