• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Inflação continua sob controle no país, afirma Alexandre Tombini

Segundo o presidente do Banco Central, desde março, há desinflação para o consumidor nos preços do atacado

A inflação continua sob controle e vai encerrar 2014 dentro dos limites da meta, na avaliação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participa nesta terça-feira de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

A meta de inflação tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%. Para o mercado financeiro, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve encerrar o ano próxima do teto, em 6,39%.

Segundo Tombini, desde março, há desinflação para o consumidor principalmente nos preços do atacado.

Tombini disse ainda que não há "contradição ou incompatibilidade" entre as medidas macroprudenciais tomadas recentemente e a política monetária, e rejeitou que o país esteja em "estagflação".

"No médio prazo, pressões inflacionárias ora presentes na economia... tendem a arrefecer ou, até mesmo, a se esgotarem", afirmou Tombini, reforçando a indicação que a Selic não será reduzida e que a política monetária tem de continuar "vigilante".

Cenário Internacional

De acordo com Tombini, o cenário de incertezas na economia global influenciou negativamente a percepção dos empreendedores e investidores no Brasil, mas destacou que o momento de retração na economia financeira global não impactou apenas o Brasil.

"Muitos  países estão revendo para baixo suas projeções de crescimento. Isso engloba países avançados, como os EUA, assim como economias emergentes, como o México, a China, o Brasil e outros. Apesar dessas revisões, não estamos na situação verificada em meados de 2011, quando desenvolvimentos na Europa indicavam agravamento da crise", disse.

Para o Presidente do Banco Central, a liquidez global não foi capaz de traduzir-se em mudança permanente e significativa da confiança dos setores reais das economias avançadas.

Zona do euro e China

Em seu discurso na Comissão de Assuntos Econômicos, Tombini afirmou que existem outras importantes áreas econômicas cujos estímulos devem ser mantidos ou até mesmo ampliados. Ele destacou o caso do Japão e principalmente da Zona do Euro, países que, de acordo com o presidente do BC,  há risco de deflação e a atividade já fraca, deve ser ainda impactada por tensões geopolíticas, referindo-se à tensões entre Rússia e Ucrânia. "Os movimentos nessas duas importantes áreas econômicas podem, ao menos em parte, suavizar impactos decorrentes do processo de normalização das condições monetárias nos Estados Unidos". apontou.

Em relação à China, Tombini diz que o BC observa uma gradual mudança de patamar 
de crescimento, que deve se estabilizar nesse ano em torno de 7,5%.

Economia brasileira

Alexandre Tombini mostrou otimismo ao falar da economia brasileira. O presidente do BC destacou o lado da demanda e apontou que o consumo tem mantido expansão moderada no país. Segundo ele, a dinâmica tem sido favorecida pelo incremento da massa salarial, das concessões de crédito às famílias e da confiança do consumidor que, apesar do recuo observado nos últimos meses, teve melhora na margem, permanecendo em patamares relativamente favoráveis. Tombini destacou ainda que a significativa expansão dos invstimentos em 2013, (5,2%) não deverá se manter ao longo desse ano e terá acomodação.

Pelo lado da oferta, o setor de serviços se mantém em expansão, porém em ritmo moderado quando comparado ao de anos anteriores, segundo o presidente do BC, um processo de natural acomodação após longo período de forte expansão. Tombini destacou ainda o bom desempenho da agricultura que deve bater novo recorde de produção de grãos este ano. Já a indústria tem sido negativamente impactada por eventos localizados, de modo que não se pode descartar o cenário de recuo da produção industrial em 2014", afirmou Tombini.