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Notícia

Jovens brasileiros são empreendedores

Pesquisa com pessoas entre 18 e 30 anos aponta que esse público acredita que tem potencial para realizar mudanças

Os chamados "millenials" têm espírito empreendedor, acreditam que possuem potencial para realizar mudanças e que a tecnologia tem íntima relação com tudo isso, e portanto estão otimistas com relação ao seu futuro. Isso foi o que revelou uma pesquisa realizada pela Telefônica com mais de 6,7 mil pessoas com idades entre 18 e 30 anos – a geração do milênio, ou "millenials" - em 18 países, entre eles, o Brasil. O estudo foi divulgado ontem em São Paulo. 

De acordo com a pesquisa, 61% dos brasileiros se dizem otimistas com relação ao futuro. Na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, este índice fica bem abaixo, em 22% e 43%, respectivamente. Na opinião de Gabriella Bighetti, presidente da Fundação Telefônica Vivo, este otimismo está ligado à perspectiva gerada pelo espírito empreendedor do jovem brasileiro. 

No Brasil e na América Latina, o espírito empreendedor é considerado mais forte entre os jovens: 34% dos "millenials" no País e 30% na América Latina responderam que desejam começar o próprio negócio, contra 23% nos EUA e 16% na Europa Ocidental. 

De acordo Gabriella, este espírito empreendedor está intimamente relacionado com a tecnologia. "O que acho muito interessante é que o jovem diz que o empreendimento que está pensando em ter não seria possível se não houvesse internet", disse ela, em entrevista para a FOLHA. "O Brasil já tem uma tradição de empreendedorismo. Mas a gente viu também que o jovem conectado encontra na internet muita informação aberta e gratuita sobre como empreender e, mais recentemente, encontra também fontes de financiamento para seu empreendimento, como as plataformas de crowdfunding", continua. 

O jovem brasileiro de 18 a 30 anos, segundo a pesquisa, também tem um smartphone e usa intensamente as redes sociais. Além disso, considera que as redes sociais transformaram a maneira como lida com o entretenimento, as interações sociais, a educação e a pesquisa, a busca por empregos e a produtividade no trabalho. Segundo os entrevistados, as redes sociais também são capazes de ajudá-los a fazer a diferença em suas comunidades locais. Estas ferramentas podem ser utilizadas para documentar, denunciar e divulgar a realidade em que vivem. 

Condições propícias

Na opinião de Gabriella, no Brasil o ambiente é favorável ao desenvolvimento de pequenos empreendimentos liderados pelos "millenials", como as startups, inclusive no meio corporativo, onde convivem com as grandes empresas. Para ela, esta relação entre pequenas e grandes empresas no País se dá de forma "saudável". "As empresas grandes estão buscando inovação. Elas precisam se reinventar todos os dias para serem sustentáveis, e a inovação é muito difícil de nascer no centro de uma empresa grande. A inovação normalmente vem da periferia, portanto, as empresas grandes precisam das startups, porque é lá onde elas têm agilidade e criatividade para fazer o novo." 

Entretanto, as políticas governamentais ainda precisam olhar "com mais cuidado" para estes jovens empreendedores, a fim de que seus empreendimentos se desenvolvam plenamente, sugere Gabriella. "É preciso facilitar a vida destas startups, criar condições na economia, na política e na legislação para que elas de fato aconteçam e cresçam."