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Notícia

Dólar fecha em queda, com o mercado atento a ações do BC

A moeda norte-americana caiu 0,53%, a R$ 3,7765 para venda.

O dólar fechou em baixa nesta quinta-feira (5), com a atuação do Banco Central parcialmente ofuscando a perspectiva de que um possível aumento de juros nos Estados Unidos neste ano reduza a atratividade de investimentos no Brasil.

A moeda norte-americana caiu 0,53%, a R$ 3,7765 para venda. Veja a cotação do dólar hoje. Na mínima do dia, a moeda norte-americana atingiu R$ 3,7656 e, na máxima, foi a R$ 3,8183.

Na semana e no mês, o dólar acumula queda de 2,23%. No ano, há alta de 42,04%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 0,16%, a R$ 3,8031.
Às 9h50, caía 0,2%, a R$ 3,7888.
Às 10h30, subia 0,07%, a R$ 3,7997.
Às 11h10, caía 0,01%, a R$ 3,7960.
Às 12h, caía 0,32%, a R$ 3,7845.
Às 12h29, caía 0,16%, a R$ 3,7906.
Às 13h09, caía 0,36%, a R$ 3,7827.
Às 13h29, caía 0,32%, a R$ 3,7842.
Às 14h20, caía 0,2%, a R$ 3,7891.
Às 14h45, caía 0,2%, a R$ 3,7891.

Às 15h10, caía 0,75%, a R$ 3,7681.
Às 15h30, caía 0,43%, a R$ 3,7803.
Às 16h05, caía 0,69%, a R$ 3,7703.
Às 16h35, caía 0,41%, a R$ 3,7810.

Na véspera, a moeda norte-americana havia avançado 0,69%, reagindo a dados fortes sobre a economia dos Estados Unidos e declarações da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, indicando que os juros nos Estados Unidos poderiam subir em dezembro.

Ação do BC
"Parece que o Banco Central está deixando um recado para o mercado com estes novos leilões de linha, de que não se sente confortável com um dólar acima dos R$ 3,80", disse à Reuters o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

Entenda: swap cambial, leilão de linha e venda direta de dólares

Dólar nos últimos dias

Veja a variação do valor de fechamento em R$

3,90753,89063,91673,89693,92013,85413,86283,77053,79673,7765cotação22/1023/1026/1027/1028/1029/1030/1003/1104/1105/113,753,7753,83,8253,853,8753,93,9253,95

Gráfico elaborado em 05/11/2015

O BC realizou nesta tarde leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, a operação não teve a finalidade de rolar contratos já existentes.

É a segunda vez que o BC promove uma intervenção desse tipo nesta semana, mesmo após um mês de alguma tranquilidade no câmbio.

O BC também deu continuidade, pela manhã, ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 1,780 bilhão, ou cerca de 16% do lote total.

Nesta manhã, o próprio BC reconheceu essa possibilidade, com o diretor de Política Econômica, Altamir Lopes, afirmando que há indícios de que o início do processo de normalização da política econômica nos EUA pode ser em dezembro.

O presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou nesta tarde que a alta de juros continua indefinida e sujeita a dados econômicos, mas é possível defender que a economia está pronta para o fim da era da crise econômica global.

"É bom apertar os cintos porque parece cada vez mais claro que os juros vão subir no mês que vem", disse à Reuters o operador de uma corretora internacional. Ele ressaltou, no entanto, que números muito fracos sobre a geração de emprego nos EUA, que serão divulgados na sexta-feira, podem mudar essas apostas.

Regularização de capitais
No Brasil, investidores também repercutiam negativamente o adiamento da votação na Câmara dos Deputados do projeto que permite a regularização de capitais brasileiros no exterior, que, se aprovado, pode trazer entradas significativas de recursos ao país.

"É um resumo da situação brasileira: mesmo quando o governo propõe algo positivo, a aprovação se arrasta", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional.

Mesmo com o alívio recente, economistas consultados pela Reuters ainda esperam que o dólar volte acima de R$ 4 nos próximos meses. A moeda atingiria R$ 4,03 em janeiro e R$ 4,12 daqui a um ano, segundo a mediana das projeções de 24 instituições na pesquisa.