• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Planejar o uso do 13º alivia o orçamento de dívidas

O planejamento para o décimo terceiro salário pode fazer os recursos renderem para aliviar o orçamento a curtíssimo, ou a longo prazo

O planejamento para o décimo terceiro salário pode fazer os recursos renderem para aliviar o orçamento a curtíssimo, ou a longo prazo. Seja para quitar uma dívida cara, para pagar à vista a viagem de férias, ou garantir o IPVA, o momento é de fazer contas e observar onde o seu dinheiro pode render mais. Os endividados, esses devem ter na mira apenas uma meta: quitar o débito e se livrar das taxas exorbitantes de juros. Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças mostra que a maior parte dos endividados brasileiros está pendurada no cartão de crédito, que traz as mais assustadoras taxas do mercado, capazes de mais que triplicar em um ano o valor da dívida. “A dica é usar o 13º preferencialmente no pagamento de dívidas que embutem encargos maiores, como o cartão de crédito rotativo e o cheque especial, onde na média atinge 13,59% ao mês (361,40% ao ano) e 10,24% ao mês (222,16% ao ano) respectivamente”, recomenda Miguel José de Oliveira, diretor-executivo da Anefac.

Depois das dívidas, a recomendação do executivo é que o consumidor se lembre da tsunami de despesas do início do ano, que somam tributos como o IPVA e o IPTU e as despesas da volta às aulas, matrícula escolar, material, uniformes. Feita essa reserva, o negócio é quitar dívidas de longo prazo. O 13º pode abater juros do financiamento contratado junto aos bancos ou financeiras. Só aí é que é chegada a hora de pensar em investimentos como o fundo de renda fixa ou caderneta de poupança.

Bruno Flávio de Araújo, especialista em finanças e professor do Centro Universitário Una, diz que, ao recebermos um recurso extra, é preciso seguir uma sequência lógica. O professor explica que existem três passos a serem percorridos. Como alerta, ele diz que usufruir dos recursos como o 13º é a última opção. “Primeiro, devemos quitar as dívidas, em um segundo momento investir pensando no futuro. Em um terceiro momento devemos usufruir dos recursos poupados. O grande desafio é encontrar o equilíbrio entre poupar e gastar.”

Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estudos Econômicos (Dieese), o valor médio do décimo terceiro no Brasil, corresponde a R$ 1.851,36. No entanto, considerando os empregados do setor formal, a estimativa é de que R$ 119,9 bilhões serão pagos a título de 13º salário, até o fim do ano, aos 49 milhões de trabalhadores formais do setor público e privado no Brasil. O montante representa 70% do volume total de recursos.

Em termos médios, o valor do 13º salário pago ao setor formal corresponde a R$ 2.451. A maior média deve ser paga para os trabalhadores do setor de serviços, e corresponde a R$ 2.796; o setor industrial aparece com o segundo valor, equivalente a R$ 2.570, e o menor 13º salário foi verificado entre os trabalhadores do setor primário da economia, R$ 1.497.

INVESTIMENTOS Para quem deseja usar o aporte do 13º para um investimento de curto prazo, por exemplo, pagar a viagem de férias ou mesmo os impostos e contas de janeiro e fevereiro, o melhor a fazer é investir na caderneta de poupança. “É uma aplicação muito simples e que não tem Imposto de Renda”, explica Flávio Dias, especialista em finanças.

Já para quem pretende iniciar um investimento com um prazo um pouco mais longo, a fim de poupar para comprar algum bem por exemplo, como os valores do 13º salário, na média brasileira não são altos, o melhor a fazer, na opinião do especialista, é continuar com a caderneta de poupança, que não tem custos também com taxas de administração.

Outra recomendação de Flávio Rocha são as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Apesar de a sigla ser desconhecida para muitos pequenos poupadores, essa também é uma aplicação simples e com rendimento superior ao da caderneta de poupança. O especialista alerta, no entanto, que esse é um investimento de mais longo prazo, entre três e seis meses, voltado assim para o investidor que não tem muita pressa. No momento de poupar, o importante é não se intimidar com valores pequenos. Para quem não tem o hábito de poupar mensalmente, o 13º salário pode ser a salvação da lavoura, ou seja, a possibilidade de o consumidor poupar uma vez ao ano.

Seguindo essa lógica, outros investimentos podem entrar para a lista do poupador. Entre eles, planos de previdência privada, como o chamado VGBL. Mas daí, é preciso ter um projeto de mais longo prazo, alerta Flávio Rocha. Segundo o especialista, esse tipo de investimento não compensa para quem pretende realizar saques de curto prazo.

Outro investimento possível para o 13º é a compra de moeda, mas todo cuidado é pouco com essa opção. O analista de finanças Paulo Vieira diz que neste momento o futuro do dólar é incerto. Assim,ele só recomenda a compra da moeda por quem for viajar e mesmo assim, feita aos poucos, em pequenas quantidades, já que a oscilação da moeda permanece diante das incertezas no mercado doméstico e internacional. O especialista Bruno Flávio de Araújo elegeu sete dicas sobre o uso do salário extra.