• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Gestão e planejamento para reduzir custos empresariais

A conjuntura econômica tem impulsionando cortes de gastos e redução de investimentos em empresas brasileiras de diferentes portes e setores.

A conjuntura econômica tem impulsionando cortes de gastos e redução de investimentos em empresas brasileiras de diferentes portes e setores. Além disso, a carga tributária nacional representa, em média, cerca de 33% do faturamento de uma companhia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Para enfrentar o período de incertezas, é essencial dispor de ferramentas como a gestão contábil e o planejamento tributário, como orienta o Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (Sescap-Ldr).
De acordo com o presidente da entidade, Jaime Cardozo, controles e informações contábeis ajudam a analisar o ambiente corporativo e fornecem subsídios para se tomar decisões estratégicas. "É preciso visualizar quais despesas podem ser suprimidas sem afetar o andamento da empresa. Enxugar a equipe nem sempre é a melhor solução, por exemplo, já que os profissionais são o bem mais valioso da empresa", avalia.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Nesse período, também é importante rever qual o regime tributário mais adequado para 2016, compreendendo o Lucro Real, o Lucro Presumido ou o Simples Nacional, opção exclusiva para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPEs). "No caso do Simples, os principais benefícios são a simplificação e unificação de tributos, além da possibilidade de parcelar os débitos tributários. Mas só é possível confirmar se a adesão é vantajosa após um diagnóstico contábil", afirma o presidente da Fenacon, Mario Berti.

"O planejamento tributário é primordial para o empresário reavaliar os seus custos e também para fazer uma avaliação do regime no qual está inserido, principalmente no Brasil, onde a legislação sofre alterações constantes. Não abro mão disso", afirma o empresário e presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Valter Orsi, que acrescenta que quando se trata de micros e pequenas empresas inseridas no Simples Nacional, "é um absurdo o que o governo faz referente à tabela teto, mantendo-a congelada, sem atualização, gerando aumento inflacionário da carga tributária destas empresas".

O atual cenário econômico do Brasil, com a inflação na casa dos 10% e taxas de juros que chegam a 278% ao ano, indica que 2016 não será um ano fácil. Mais do que nunca, o planejamento empresarial é fundamental, principalmente na hora de escolher o regime tributário. O empresário contábil e diretor financeiro do Sescap-Ldr, Nivaldo Lopes explica que "o momento de planejar é agora, pois o empresário precisa decidir até o dia 31 de janeiro qual o melhor regime para o seu negócio. E uma vez escolhida a modalidade, não há possibilidade de mudança no mesmo exercício. Se a escolha for prejudicial, ela deverá ser suportada o ano todo".
Vale ressaltar que todos os regimes possuem vantagens e desvantagens, por isso a definição precisa ser feita com cautela verificando as prováveis oscilações na receita. O Sescap-Ldr recomenda que as empresas procurem o seu empresário contábil para fazer os estudos necessários e indicar o melhor regime.

Após a escolha, a organização contábil auxiliará a empresa a identificar os créditos a que tem direito, como PIS/Pasep, IPI e ICMS. Outro aspecto relevante diz respeito aos incentivos fiscais, que podem ser benéficos na diminuição do valor pago em tributos e tornam a empresa mais responsável socialmente. Alguns exemplos são o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), doações aos Fundos da Criança e do Adolescente ou ao Fundo do Idoso, atividades culturais ou artísticas.

"Embora o país esteja passando por um momento turbulento na política econômica, recomenda-se que o empresário não pense somente em cortes e minimização de custos, pois as oscilações na economia sempre existem. As empresas que mantiverem seus investimentos, prepararem melhor os seus colaboradores e optarem pelo melhor regime, com certeza irão usufruir de alguma forma das oportunidades que virão com a retomada da economia", ressalta Nivaldo Lopes.