• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Menos carisma, mais liderança

Existem pontos críticos envolvidos no exercício da liderança e para vê-los é preciso olhar além da liderança carismática

Peter Drucker argumentava que com frequência se dá muito destaque ao carisma e pouca atenção ao que realmente importa quando o assunto é liderança. Para o grande mestre da adminsitração, liderar não é ter personalidade magnética. Minha visão de liderança está muito alinhada com esta ideia. Afinal, grandes líderes carismáticos tais como Hitler, Stalin e Mao geraram impacto negativo na sociedade. Mas a liderança carismática ainda impera no imaginário coletivo, como um líder super-herói com poderes mágicos para salvar a humanidade. Proponho uma visão mais lúcida: trocar o super-herói pelo super-humano com todo o conjunto de forças e vulnerabilidades. Ao invés de super poderes vamos pensar em qualidades humanas, muito esforço e dedicação para isso. Além das competências, alguns fatores são críticos no exercício da liderança.

Um fator crítico é ter em mente "o que precisa ser feito" e não "o que quero fazer". Esta mudança de propósito leva a liderança para outro patamar pois visa o coletivo, o contexto em detrimento dos "caprichos" pessoais. Traz uma dimensão ética e responsável para o exercício da liderança. Drucker traz uma visão interessante sobre esse aspecto ele afirma que colocar a personalidade acima das necessidades do trabalho é um tipo de corrupção e algo que também corrompe.

Outro fator crítico é liderar com a ideia de "ser o poder" ou "ser a lei". Podemos observar a postura de alguns policiais que ao abordar um cidadão quando agem como se fossem a lei e não como se estivessem a serviço da lei. Já viveram esta experiência? Todas as pessoas que ocupam um cargo e encarnam o poder correm o risco de perderem a noção da liderança humana. Trata-se de uma forma distorcida de vivenciar a liderança. Lembre-se : você não é o cargo, você está no cargo para realizar um bom trabalho.

O terceiro fator crítico é a autenticidade.O líder que não cai nas armadilhas dos jogos sociais, lidera com autenticidade, tem coragem para demonstrar suas forças e vulnerabilidades em ambientes confiáveis por exemplo. A relação com os liderados é construída baseada na congruência, na confiança mútua, na dedicação ao que precisa ser realizado, no contato mais real e menos idealizado. Porque a autenticidade importa? Líderes carismáticos podem muitas vezes assumir uma máscara, uma fachada social.

O carisma contribui para o exercício da liderança. Mas o que vale o carisma sem ética? É como um diamante falso! É preciso ter em mente que é possível cativar pela confiança, competência e empatia. Convido o leitor para deslocar o foco do carisma para o caráter, a maturidadade, o senso de justiça, a capacidade de realização, a capacidade de trabalhar em equipe e desenvolver pessoas.

Afinal quando o assunto é liderança, o que realmente importa?