• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Inteligência emocional: clichê ou é importante para empreender? Parte 2.

A inteligência emocional não resolve tudo, mas pode dar um impulso decisivo para moldar temperamento e aumentar suas potencialidades.

No artigo que escrevi anteriormente sobre a inteligência emocional, descrevi benefícios que são percebidos ao longo do tempo com o uso da inteligência emocional e também escrevi como estimular o desenvolvimento para aumentar o desempenho pessoal e de equipes.

Nesta segunda parte será abordado o temperamento como um conjunto emocional que o empreendedor pode mudar através de experiências adquiridas.

Para o empreendedor, uma pergunta que sempre deve ser feita é: Qual o objetivo das grandes ideias se não virarem ação?

Por isso, o temperamento que pode ser definido como um estado de espírito que tipifica nossa vida emocional é tão importante para o empreendedor. Dificuldades ao percorrer o caminho do empreendedorismo não faltarão. E, neste contexto aumenta a importância do temperamento. Essa complexa gama de atributos emocionais muitas vezes determina o sucesso ou insucesso de um empreendimento. Várias teorias indicam que é possível, através das experiências que vão sendo adquiridas ao longo do tempo, mudar as reações habituais para àquelas que sejam mais adequadas à situação em que o empreendedor estiver exposto. Porém as pessoas diferem na facilidade com que ocorre a adaptação à situação e até mesmo a intensidade que ela alcança.

Os traços de personalidade são demonstrados no temperamento. Assim, o empreendedor ao ser tímido, ousado, otimista ou melancólico (classificação dada por Jerome Kagan da Universidade de Harvard) demonstra inúmeras diferenças inatas que podem se modificar com as experiências adquiridas. Tornar-se uma pessoa mais confiante é um desafio para o empreendedor. Principalmente o jovem empreendedor precisa desenvolver, através da Inteligência emocional, capacidades para vivenciar e enfrentar as diversas dificuldades que são inerentes no caminho de empreender.

A timidez torna o empreendedor mais reativo. Reativo não significa ser cauteloso. Cauteloso significa se cercar de cuidados na hora de empreender, diferentemente de assumir uma postura reativa e esperar pelos outros. Já a ousadia talvez reflita mais o perfil do empreendedor. Porém um cuidado é necessário: a excitabilidade excessiva com determinado empreendimento pode ser uma armadilha para o insucesso. Ser ousado é assumir riscos, ou seja, ter o máximo de informações necessárias para àquele empreendimento visado. Assumir riscos é diferente de correr riscos. Ao assumir riscos tenho informações sobre o negócio. Ao correr riscos não tenho, ou tenho poucas informações sobre aquele negócio.

As outras duas características descritas pelo professor americano Jerome Kagan são o otimismo e a melancolia. Para o empreendedor ser otimista é fundamental. Mesmo acreditando que você é capaz nunca ignore a opinião dos outros. Avalie, analise, pondere, pois o otimismo vem carregado de uma semiparalisia da razão o que para os negócios não é nada bom. Ser otimista com inteligência emocional e usar a emoção e a razão em equilíbrio. A excitação que acompanha o otimismo deve ser controlada pelo empreendedor porque muitas vezes o otimismo é a fúria de sustentar que tudo está bem, quando está mal. Nos negócios isso é fatal. A outra característica apontada por Kagan é a melancolia. Talvez até seja muito óbvio que o empreendedor não pode ser melancólico. Negócios que deram certo no passado servem claro, como experiências a serem observadas. Porém, o futuro é que deve ser visualizado. Isso não quer dizer que negócios com foco no “retrô” sejam melancólicos. O que não deve é o empreendedor ter melancolia, porque a firmeza de propósitos reduz o medo e encaminha soluções criativas para o futuro.

O cérebro humano nunca está de modo algum plenamente formado, assim o comportamento do empreendedor baseado nas técnicas da inteligência emocional vai moldando-se. As experiências vão esculpindo o cérebro e determinando nosso comportamento. O processo é constante e mais evolutivo para àqueles que se dispõe a aprender sempre e isso se transforma em janelas de oportunidades.

Assim, respondendo a pergunta do início do texto: as grandes ideias se transformarão em grandes ações se o empreendedor usar da inteligência emocional para moldar seu comportamento diante dos desafios constantes do empreendedorismo. Há muitos hábitos emocionais que disciplinam o comportamento e fazem a diferença positiva ou negativa para o empreendedor. Portanto, busque as aptidões emocionais essenciais para se tornar um empreendedor de sucesso. Grandes ideias necessitam de grandes ações.

Por fim, a inteligência emocional pode parecer clichê, mas é importante para empreender e ter sucesso no empreendimento.