• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Governo só aumentará impostos em último caso, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (8), em São Paulo, que o governo federal só aumentará impostos no país "em último caso". Segundo ele, o governo espera que o crescimento econômico, em retomada, possa melhorar a arrecadação do

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (8), em São Paulo, que o governo federal só aumentará impostos no país "em último caso". Segundo ele, o governo espera que o crescimento econômico, em retomada, possa melhorar a arrecadação do país, sem que seja necessário, a princípio, aumentar impostos.

"O fato concreto é que, sim, esperamos uma arrecadação forte no próximo ano e isso será o fator mais importante. A recuperação move o crescimento do país. Não é aumento de imposto; aumento de imposto só em último caso. Temos falado isso sistematicamente", disse o ministro.

Mais cedo, o presidente Michel Temer admitiu que existem estudos sobre o aumento da alíquota do Imposto de Renda, mas disse que não há nada definido. "Há estudos, os mais variados estudos, estudos que se fazem rotineiramente. A todo o momento a Fazenda, o Planejamento, os setores da economia, fazem esses estudos. E este é um dos estudos que está sendo feito, mas nada decidido", disse Temer após participar da abertura do 27º Congresso Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

A jornalistas, após fazer palestra no Congresso da Fenabrave no final da tarde de hoje, o ministro confirmou que o aumento da alíquota do IR está em estudo pelo governo. Mas ressaltou que esse estudo sequer foi trazido para sua análise.

"Quando se ouve essa questão de estudos é uma questão de transparência. Acho que isso deve ser falado para sentir a reação da sociedade. Evidentemente que uma reação forte é normal, legítima e correta. As pessoas têm que se manifestar mesmo. Mas às vezes posso concordar com uma reação, ou não. Essa é uma questão de opinião pessoal. Mas é importante que se tenha uma reação", disse o ministro.

"No momento em que se tomar uma decisão qualquer, sempre, em qualquer área, eu anuncio essa decisão e essa é a decisão final. Enquanto o restante são meramente discussões. Se o estudo está sendo feito, não há problema nenhum em dizer que ele está sendo feito", acrescentou Meirelles.

Meta fiscal

O ministro da Fazenda disse que, para manter a meta fiscal, o governo espera principalmente melhorar a arrecadação. "À medida que a economia produz mais, arrecada mais imposto. Quando se produz mais, aumenta a arrecadação de ICMS, ISS na área de serviços, PIS e Confins. Todos os impostos de valor agregado crescem. Se as pessoas ganham mais e tem mais gente empregada, é mais Imposto de Renda. Isso independentemente de alíquota, só com aumento de arrecadação. Tudo isso é o fator mais importante na retomada da arrecadação."

Em sua palestra, Meirelles reforçou a empresários que, para melhorar a economia e o crédito no país, o governo pretende ainda implantar medidas microeconômicas, tais como criar um portal único do comércio, facilitar o pagamento de impostos no país, eliminar o sigilo fiscal, facilitar a recuperação judicial e dar andamento no Programa de Parcerias de Investimentos, com as concessões de aeroportos e, principalmente, de rodovias, o que, segundo o ministro, "vai mudar o país".

Além disso, o governo espera conseguir implantar o teto de gastos públicos e a reforma trabalhista, já aprovados pelo Congresso. Meirelles citou ainda a reforma da Previdência, que, segundo ele, deve se aprovada ainda neste semestre, e a tributária, que está em discussão no governo. Tudo isso, segundo o ministro, deve impulsionar o crescimento do país.

De acordo com o ministro, o Brasil vive um momento de retomada do crescimento, embora esse processo ainda não esteja sendo percebido pela população. A empresários, o ministro mostrou diversos gráficos que comprovariam esse momento econômico e acrescentou que isso só deverá ser percebido, de fato, daqui a alguns meses, principalmente quando a taxa de desemprego começar a cair.

"O processo de retomada do crescimento ainda não é perceptível pela maior parte das pessoas porque o desemprego ainda continua muito elevado e a atividade [econômica] está saindo de um nível baixo. Mas o fato concreto é que os números mostram que a atividade já está crescendo. Evidentemente que o desemprego está elevado e vai demandar vários meses até que de fato isso comece a fazer efeito na vida das pessoas", disse.