• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Meirelles não descarta aumento de impostos para cumprir a meta fiscal

Segundo o ministro da Fazenda, caso seja necessário, o governo realizará reajustes em tributos que não estão sujeitos à anualidade ou noventena

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira (21) que o governo não descarta aumentar impostos para cumprir a meta fiscal. Durante entrevista concedida a jornalistas na sede do PSD, partido ao qual é filiado, Meirelles deu detalhes sobre sua teleconferência com representantes das principais agências de classificação de risco, que questionaram a situação econômica do Brasil.

"Na área de arrecadação, existem mais alternativas. Essa é uma questão que será enfrentada de outras maneiras caso, de fato, seja exatamente essa realidade", disse Meirelles . "Sempre se pode aumentar impostos de outra área, de outra forma, e que não estejam sujeitos à anualidade, noventena ou outra coisa. Não temos nesse momento uma decisão: 'vai aumentar em consequência o imposto tal'. Não é isso".

O ministro afirmou, ainda, que a Receita Federal poderá estudar outras alternativas para aumentar a arrecadação antes de realizar um aumento no impostos. A meta fiscal aprovada para 2017 e 2018 prevê um deficit de R$ 159 bilhões ao final de cada ano. Para cumpri-la, o governo aposta no adiamento do reajuste dos servidores públicos federais e na tributação de fundos exclusivos.

As medidas precisam ser decididas ainda em 2017 e caso não vigorem, o governo terá de adotar outras alternativas. Meirelles também se mostrou otimista em relação à alta do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas do Brasil, que deverá terminar o ano com crescimento de 1,1%. Caso as projeções se confirmem, a arrecadação federal poderá ser beneficiada.

Segundo Meirelles, a reforma da Previdência foi tema central das conversas com as agências. A justificativa do ministro para o adiamento da votação é o tempo adicional para a discussão e convencimento dos deputados. "Concluiu-se que, de fato, o processo mais adequado é evoluir nesse trabalho e termos a votação com tempo e tranqulidade em fevereiro, que é momento ainda bastante adequado para que haja votação", disse.