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Notícia

Plano de carreira ou plano de vida: quando o propósito da marca é inclusivo

Qual a razão do propósito para as marcas? Antes de influenciar o mundo, comece transformando a vida dos seus colaboradores.

Qual a razão do propósito para as marcas? Antes de influenciar o mundo, comece transformando a vida dos seus colaboradores.

Na nossa visão, a razão de uma marca existir é, acima de tudo, construir valor para as pessoas, para a sociedade e para o meio ambiente. Não tem nada a ver com idealismo ou filosofia pessoal, nem mesmo filantropia. Mas sim, com a legítima razão pela qual uma marca deveria se manifestar no mundo, uma vez que é capaz de impactar todas as dimensões da nossa vida. Sua função é, portanto, criar produtos que humanizem as relações, eduquem comportamentos e tangibilizem o propósito a que ela se propõe.

As marcas são verdadeiros organismos vivos com potencial gigantesco de modelar a forma como vivemos. Capazes de influenciar pessoas e inspirar sonhos. Criar e escalar padrões e conexões, comportamentos e mindsets. Podemos compará-las a profetas ditando para onde o mundo vai.

Mas, para escalar o impacto gerado por uma marca, não basta engajar-se em um propósito legítimo. Ele precisa ser tangível e acessível — principalmente para os seus colaboradores. O modelo de negócio precisa ser inclusivo, da estratégia ao tático, da experiência ao consumo.

E para que se tenha uma cultura consistente e autêntica, o acesso ao propósito deve ser o “plano de carreira” da empresa.

Foi em uma das reuniões que tivemos com o nosso time que surgiu esse importante ponto. Na Urban Farmcy, debatemos com o time a todo momento, em reuniões de diferentes grupos, as soluções e desafios do dia a dia, sempre em busca de desenvolver novas lideranças. Porém, quando perguntamos o quão aderente é o nosso propósito — redefinir o futuro da alimentação — à realidade de cada um, identificamos que para muitos não era alcançável. E a principal razão era a questão financeira. Apesar de serem adeptos do que acreditamos, alguns conceitos como agricultura limpa, alimentação nutritiva e ao mesmo tempo saborosa e cultivo de orgânicos pareciam inalcançáveis ao estilo de vida que levavam até então.

Com base nisso, passamos a questionar:

Como foi que definimos as remunerações e os degraus de crescimento das pessoas que trabalham em nossa empresa?

A resposta, obviamente, foi: com base no mercado e objetivos.

É de se esperar que empresas, especialmente recém-nascidas, tenham como referência os padrões de remuneração e modelos de “planos de carreira” reconhecidos e utilizados há muito tempo. Mas, foi quando nos demos conta que a nossa referência de remuneração e plano de carreira não deveria dialogar com o mercado, mas sim com a acessibilidade ao modelo de vida que propagamos, “vendemos”, de uma alimentação mais inclusiva.

Pouco me diz saber quanto o atendente do Outback ganha, ou mesmo o chef, subchef ou gerente. Não pode mais ser essa a base referencial dos conhecidos ‘’planos de carreira”. O que aliás, para muitos deve ser muito frustrante saber onde se pode chegar ao término de 10 ou 15 anos de muito trabalho, resultados e dedicação, mesmo que seja ao cargo mais alto.

A referência para nós, então, passou a ser outra:

Como tornar acessível o propósito e os produtos da empresa a todas as pessoas do time?

Refiro-me ao entendimento amplo do propósito e aos impactos gerados por ele. Se nós acreditamos verdadeiramente no que fazemos, como isso também está acessível aos nossos colaboradores, por meio do trabalho e dos benefícios?

Na Urban, estamos criando um ‘Plano de Vida, para substituir o antigo Plano de Carreira, composto por produtos e serviços mais acessíveis e personalizados para o nosso time. Fizemos algumas parcerias com espaços locais e sempre buscamos algum tipo de participação financeira do colaborador para aumentar engajamento, mesmo que seja simbólica.

Alguns exemplos do que temos oferecido, para além do horário de trabalho:

Corpo e Mente: – Aulas de ioga semanais na Sattva Yoga e treinamento funcional três vezes por semana no Estudio Pretto, seguidas de avaliações físicas trimestrais a fim de acompanhar, premiar e orientar as pessoas do nosso time que desejam adquirir um estilo de vida mais saudável.

A premiação acontece, por exemplo, para os três atletas com maior aumento de massa magra, indo de um mês de treino gratuito a valores que podem ser gastos no consumo de produtos da própria Urban Farmcy.

Alimentação: – Acesso a frutas orgânicas diretamente do produtor que podem ser consumidas ao longo do dia;

– Queremos que eles sejam os primeiros Urban Farmers, pessoas que cultivam orgânicos em casa, o que ajudará no incremento do salário.

Entretenimento e lazer: – Estamos construindo um segundo piso no prédio da Urban com cozinha, sala de estar e entretenimento para as pessoas ficarem nas horas de folga ou quando quiserem. No espaço, têm almofadas, redes, tatames, bolas de Pilates, telão, SmarTV, Netflix, poltronas e jogos de tabuleiro.

O objetivo de todos esses benefícios é implementar razões sólidas e acessíveis para as pessoas do nosso time incluírem em suas vidas o que acreditamos e propagamos.

Batizamos esse projeto de B.Hag (Big, Harry, Audacios, Goal) um antigo termo utilizado quando identificamos uma meta grande, cabeluda e audaciosa.

Ainda não sabemos como, mas a democratização do nosso propósito através dos produtos e modelo de expansão, será vital para a escalabilidade e perenidade da Urban Farmcy. E isso deve começar com o impacto que temos na vida dos nossos colaboradores, traduzindo nossas palavras em ação.

Não temos as respostas, ainda estamos identificando e formulando as perguntas, mas de algumas coisas estamos confiantes e convictos, dentre elas a certeza do potencial disseminador e transformador das marcas.

Estamos na busca.