• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Pressão por lucro nas startups, o batismo de fogo do metaverso e mais tendências de negócios em 2023

5 das principais tendências para os negócios em 2023, com a curadoria dos jornalistas da EXAME

O próximo ano promete uma mudança significativa o perfil de negócios de tecnologia considerados promissores e dignos de receber a atenção dos investidores. Promete, ainda, uma expansão considerável no mercado de apostas online no Brasil, um país ainda sem uma legislação concreta sobre o assunto.

Ambos os temas fizeram parte do especial 23 ideias para 2023, publicado na edição de dezembro da EXAME. Veja, a seguir, por que essas e outras três ideias vão permear o ambiente de negócios em 2023.

Nas startups, o lucro será fundamental

O ano de 2022 começou bastante promissor para o investimento em startups brasileiras. De lá para cá, a maré virou. A escalada de juros pelo mundo, numa tentativa dos bancos centrais de conter a inflação, encareceu o dinheiro e afugentou investidores de venture capital.

Os aportes e o valor de mercado das empresas de tecnologia ficaram menores; as exigências dos fundos, maiores. O mau humor ganhou até nome: “inverno das startups”. Em 2023, as coisas devem seguir andando de lado.

A inflação persistente nos Estados Unidos deve forçar o Fed a manter o maior aperto monetário em 30 anos, com juros ao redor de 4%. As startups promissoras seguirão no radar dos investidores em 2023. O que é considerado promissor, contudo, mudou. Agora os olhos estão sobre as startups capazes de fazer caixa.

Mini-investimentos em startups

Em julho, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) facilitou as regras para o equity crowdfunding, espécie de vaquinha destinada a investimentos em empresas. A medida triplicou o limite desse tipo de rodada para 15 milhões de reais.

Empresas com receita bruta de até 40 milhões de reais podem participar desses aportes, antes restritos a microempreendimentos. É um avanço grande para um negócio que cresceu 22 vezes nos últimos seis anos.

R$ 200 bilhões para as franquias

No terceiro trimestre, o faturamento das redes de franquias brasileiras bateu os 56 bilhões de reais, alta de 18,7% sobre o período anterior. Uma expansão nesse ritmo não era vista desde 2014, pouco antes de o Brasil mergulhar na crise econômica causada pela desconfiança com as políticas fiscais do governo Dilma Rousseff.

A julgar pelo clima de oba-oba de agora, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) projeta um faturamento recorde de 207 bilhões de reais neste ano — e algo bem acima disso em 2023.

Novas regras para apostas online

O mercado de apostas esportivas é uma indústria de 6,3 bilhões de reais e já atraiu gente famosa como garotos-propaganda ou sócios de negócios desse setor. Na lista estão os jogadores:

  • Vini Jr.
  • Rivaldo
  • Denilson
  • Ronaldo Fenômeno
  • Roberto Carlos

No mundo, esse é um negócio com receita anual de 91 bilhões de dólares. O crescimento experimentado no Brasil é resultado de um decreto do governo de Michel Temer, em 2018, já no fim do mandato. A iniciativa liberou a exploração comercial da atividade e o emprego de estratégias de comunicação e publicidade para a promoção dos sites.

Com o decreto de Temer, caberia ao Ministério da Fazenda (na gestão atual, o Ministério da Economia) fazer a regulamentação do setor no período de dois anos, prorrogável por outros dois, e encerrar a querela. O prazo se encerrou em 12 de dezembro último e não houve uma definição.

O metaverso tentará emplacar de vez

O ano de 2023 pode definir o futuro do metaverso. A ideia de uma realidade virtual, com uma experiência de interação muito próxima à da vida real, virou frenesi depois de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciar a mudança de nome da companhia para Meta em outubro de 2021, na esteira de bilhões de dólares investidos na tecnologia. Até agora, o buzz rendeu poucos negócios. Alguns indícios:

  • Pouco mais de 300.000 usuários estão no metaverso da Meta.
  • As vagas de trabalho no metaverso caíram 81% entre abril e junho.

No longo prazo, porém, o otimismo com o metaverso segue firme. Em 2030, 5 bilhões de pessoas estarão por ali, segundo projeção do Citibank. Bill Gates prevê milhões de reuniões de trabalho no ambiente virtual já a partir de 2023. Por via das dúvidas, negócios da economia real vêm apostando no metaverso.