• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Multinacionais na mira do Fisco

Na semana passada, a Secretaria Nacional de Justiça firmou convênio com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda, para que o DRCI passe a atuar também na investigação sobre empresas multinacionais que deixam pesadas

Fonte: Gazeta Mercantil

Na semana passada, a Secretaria Nacional de Justiça firmou convênio com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda, para que o DRCI passe a atuar também na investigação sobre empresas multinacionais que deixam pesadas dívidas tributárias no Brasil, mas acabam ficando impunes porque a sede da matriz é em outros países. Trata-se de uma forma indireta de evasão de divisas, que será combatida com ações de bloqueio das atividades no Brasil. Na mira estão empresas estabelecidas nas vizinhas Argentina e Uruguai. Algumas delas pertencem a brasileiros.

É mais um passo moralizar o mercado e, ao mesmo tempo, engordar o caixa do governo com a arrecadação de tributos nunca recolhidos. O combate à sonegação ou a evasão de divisas camuflada em fundos investimentos operados por financistas brasileiros é um velho desafio aos órgãos de fiscalização do governo, como Banco Central, Polícia Federal, Receita e DRCI, agora mais integrados na investigação.

A Operação Satiagraha demonstrou, segundo a Polícia Federal, que o Grupo Opportunity utilizava um de seus fundos para movimentar dinheiro de brasileiros no exterior, o que é proibido e tornou o banqueiro Daniel Dantas réu por gestão fraudulenta num dos processos que correm na Justiça Federal em São Paulo. Mas a fortuna que se encontra no exterior tem raízes mais profundas. Em 2003, a CPI do Banestado trouxe à superfície a ponta do iceberg: o montante escondido por investidores ou criminosos em geral alcançaria cerca de US$ 170 bilhões.

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 12)