• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

MPE afastam fantasma da falência e aumentam faturamento em 2010

A falência ou a mortalidade é sempre uma sombra que atormenta as empresas.

Autor: Beth MatiasFonte: Portal Sebrae

 A falência ou a mortalidade é sempre uma sombra que atormenta as empresas. Em 2010, grande parte das micro e pequenas empresas não só afastaram o fantasma da falência como também registraram seguidos aumentos de faturamento durante todo o ano.

Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado na semana passada, mostra que os pequenos negócios apresentaram em 2010 o maior recuo no número de falências decretadas em relação a 2009. De janeiro a dezembro de 2010, houve 653 decretações de falência de micro e pequenas, ao passo que em 2009 foram 831. Uma queda de mais de 20%.

Desde que foi aprovada a nova lei de falências, em 2005, este também foi o ano que as empresas brasileiras tiveram o menor número de falências decretadas. Ao todo, no acumulado dos 12 meses de 2010, houve 732 decretações.

Para o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, o excelente desempenho da economia brasileira foi o motivo principal para o recuo. "O mercado interno aquecido, as políticas de estímulo econômico, que vigoraram em parte do ano, a recuperação da oferta de crédito, o alongamento dos prazos de financiamento, a maior disponibilidade de recursos via BNDES, o recuo da inadimplência e o desenvolvimento de obras de infraestrutura determinaram um ano muito positivo para a geração de receitas e capitalização das empresas."

Faturamento em alta
Fatores estes que também contribuíram para o crescimento do faturamento nos pequenos negócios. Segundo a pesquisa mensal Indicadores do Sebrae em São Paulo, divulgada nesta terça-feira, as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas, mais uma vez puxadas pelo bom desempenho do setor de serviços, apresentaram, em novembro de 2010, expansão de faturamento real (descontada a inflação) de 5,5% sobre igual período de 2009.

Trata-se do 14º mês consecutivo com aumento real na receita das MPEs sobre igual mês do ano anterior - e o melhor resultado, para um mês de novembro, desde 2004.

Por segmentos, houve crescimento de 17,8% nos serviços, alta de 3,5% no comércio e queda de 3,8% na indústria.

O consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves explica que o resultado das empresas de serviços deve-se principalmente à recuperação da crise. "As grandes empresas foram afetadas logo após o início da crise e reduziram sua demanda por serviços, como publicidade, vigilância e limpeza, entre outros". "Agora, estão em plena recuperação."

Expectativa
Segundo o economista da Serasa, na perspectiva de 2011 deve-se considerar que a economia crescerá menos, em razão da política monetária mais restritiva para controle da inflação e ajuste do crescimento do País, diante da pouca ociosidade existente na produção.

Mas nem por isso, diz Almeida, deverá haver um aumento das falências. "Mesmo o país crescendo menos, as empresas aprenderam a pensar no longo prazo. Acredito que não devemos ter pressão sobre a solvência empresarial. Deveremos ter uma estabilidade nos indicadores."

O superintendente do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella, porém, faz um alerta aos empresários e governantes. Segundo ele, 2009 foi um ano pós-crise e a comparação com 2010 deve ser relativizada. "Tudo o que aconteceu em 2010 é um degrau importante numa escada muito longa que ainda precisa ser subida. Nós ainda temos dificuldades com a burocracia, com o comodismo dos bancos em preferir emprestar para a pessoa física em vez da jurídica, com a alta de juros."

O dirigente lembra que o país tem novos governantes e as expectativas são muito favoráveis. "A mortalidade das pequenas empresas ainda está acima do que precisamos ter. Este custo é um custo enorme para a poupança da sociedade brasileira."

A página Estudos e Pesquisas do Sebrae mostra quais as atitudes e decisões que ajudam os empreendimentos a sobreviver em um mercado competitivo.